Desafio Eletrocardiográfico

Síncope e alteração eletrocardiográfica em avaliação clínica inicial Qual a conduta?

Muhieddine Chokr / Cristiano Dietrich

O Caso

Paciente do sexo feminino e 22 anos de idade, com histórico de síncope antecedida pelos sintomas de enjoo, sudorese, calor, visão embaçada durante retirada de sangue para avaliação de rotina. Foi avaliada pelo clínico geral e encaminhada para possível ablação com ECG suspeito de pré excitação ventricular.

Diante do traçado a conduta é:

Síncope e alteração eletrocardiográfica em avaliação clínica inicial Qual a conduta?

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Discussão:

Resposta E.

O terceiro ao oitavo batimento evidencia um ritmo idioventricular acelerado de frequência próxima ao ritmo sinusal ( isorritmico), pode-se observar um variação importante do grau de fusão entre o ritmo sinusal e a arritmia ventricular. Importante observar que o intervalo PR e a morfologia do QRS variam batimento a batimento afastando via acessória. Além disso o intervalo PR do quarto e quinto batimento são menores do que 40ms, o que é muito curto para justificar uma ativação ventricular apartir de um impulso atrial. Dessa forma trata-se de um episódio clássico de síncope vasovagal em paciente jovem , e episódio de ritmo idioventricular, investigação adicional afastou cardiopatia estrutural associada e medidas clínicas evitaram as recorrências dos desmaios.


Referência bibliográfica

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